Sobre Paula Félix

Minha História

Querido(a) leitor(a), 

Espero que esta mensagem te encontre bem. Meu nome é Paula Félix Ferreira, psicóloga e psicanalista, 37 anos. Meu registro no CRP é 01/27120 -DF, atendo na asa sul e sigo a abordagem psicanalítica, de determinação majoritamente freudiana, kleiniana e winnicottiana. Tenho graduação pelo Instituto Superior de Educação de Brasília (IESB) e pós graduação em Teorias Psicanalíticas pelo UniCEUB, uma parceria da Sociedade de Psicanálise de Brasília (SPBsb). Além disso, é minha missão me aprimorar constantemente, e nunca parar de me atualizar. 

Em seus textos O método psicanalítico de Freud (1904) e Psicoterapia (1905), Freud inaugura o gérmen do que viria a ser o tripé psicanalítico: isto é, três elementos essenciais ao analista, que consistem em teoria psicanalítica, análise pessoal e supervisão. 

Desta forma, o analista não só deve trabalhar, mas fortalecer o seu aparato psíquico com a própria análise, acompanhar seus casos semanalmente com um supervisor, e sempre retomar o manual psicanalítico, especializando-se até o fim de sua carreira com novas leituras, novos cursos, e novos debates entre os pares. 

É um longo caminho sem fim, razão que o verdadeiro psicanalista aceita se transformar e vê a sua carreira mais além de uma conveniência: uma vocação. E esta vocação é o que norteia a minha vida desde que era muito, muito jovenzinha. Creio que meu propósito neste mundo é, dentre muitas coisas, ser uma testemunha gentil da humanidade. 

A minha paixão pela escuta começou por prestar atenção: todo mundo tem dentro de si um próprio universo, e esse universo está povoado de coisas lindas (e de coisas feias, belas também). Ninguém é igual a ninguém, e no entanto compartilhamos tantas semelhanças! Quando saímos de nossa casa e nos tornamos parte de um outro, e esse outro parte de nós, algo fora da existência comum floresce: chamo de surpresa, de espanto. Nunca serei capaz de entendê-lo, mas escolhi a psicologia no afã incansável de buscá-lo. 

Minha paixão começou aos 15 anos, quando lia imaturamente os textos de Freud, mas algo ali me fascinava. Por desvios da vida e desejos mal interpretados, me formei e fiz mestrado em Economia, onde fui muito feliz e produzi diversos artigos e inclusive publiquei um livro. Mas o toque que me chamava à alma falou mais forte, e me vi atirada, pela segunda vez, à Graduação de Psicologia. Na mesma toada, fiz uma pós-graduação em Teorias Psicanalíticas, ministrada pelo CEUB, em parceria com a Sociedade de Psicanálise de Brasília (SPBsb).  Lá eu aprofundei a minha pesquisa em Transtornos Alimentares, Adolescência e a Relação Mãe-Filha, o que rendeu uma bonita dissertação. 

Mas especialmente, eu estou há anos estudando psicologia para aprender mais sobre você. A sua visita é essencial, para dar o sentido final ao meu longo e exigente caminho. Mas não é preciso que, ao contrário de mim, você se prepare; basta ter coragem de ser você mesmo. 

Depoimentos & Feeback

Veja a opinião de pessoas que já entraram em contato comigo.

A doutora Paula me ajudou no ano mais difícil da minha vida! Ela é muito especial. Hoje eu quero ajudar outras pessoas por conta dela. 

Paciente D.N.

Obrigada por me ajudar a escrever minhas histórias! Adorei o final que a gente inventou,  é muito gostoso estar com você. 

Paciente H.M.

Acho que as pessoas gostam de você, né? Toda vez que vejo um paciente saindo da consulta, ele está leve, com um sorriso no rosto…

Paciente A.N.

Como a Psicoterapia pode te ajudar

Mais que uma conversa normal, a escuta qualificada proporciona aprofundamento direcionado

Em um mundo onde diversas opções de bem-estar se encontram disponíveis, tais como coaches, frases de motivação no instagram, meditação, yoga, cumpre mencionar porque a psicanálise se mantêm viva e relevante por mais de 200 anos. 

Freud comparava um analisando como um paciente que vai ao dentista reclamar de sua dor de dente, mas se recusa a retirar o seu molar. 

Se o caminho até a realização dos nossos desejos fosse fácil, não haveria tanto sofrimento na humanidade; bastaria encontrar algo ou alguém que se dispusesse a entregar os seus desejos em uma transação justa, e o problema estaria resolvido. 

No entanto, não conhecemos muitos de nós mesmos; por mais que tentemos partir na busca do autoconhecimento, em conversa própria ou com amigos, o fazemos por meio de filtros, como a idealização que temos de nós mesmos, o falso self que construímos, o que queremos alcançar para agradar o outro, mas que no fundo, não favorece a nós mesmos. 

Frise-se ainda nossas próprias limitações e as limitações do mundo, que teimosamente nos negamos a encarar. 

A escuta qualificada envolve a construção de uma espaço com empatia, plena atenção, ausência de julgamento, e claro, o olhar de um terceiro que a princípio pode parecer incômodo, mas é muito hábil a reconhecer padrões, já que não está pessoalmente envolvido na situação. 

Para se construir novas habilidades emocionais, fortalecimento de resiliências, flexibilidades para os conflitos, não há meio caminho, palavras doces podem até nos inspirar, mas dificilmente mudam as nossas vidas; é a presença de um outro acolhedor e ativo na sua escuta que possibilita a verdadeira transformação. 

Freud acreditava que a livre associação de ideias (falar o que se vem à mente, sem filtros), eventualmente diminuiria a resistência para trazermos à tona verdades sobre nós que nunca pensamos antes; Lacan cedia ao analista o lugar de “desejo morto”, isto é, como o analista não deseja que o analisando se porte de tal ou qual maneira, o analisando termina por enunciar a sua mais honesta mensagem a quem o verdadeiramente merece (em alguns aspectos ele o chama de o grande Outro, nunca alguém em particular mas o símbolo de uma pessoa em particular __visto que ninguém tem o poder máximo de mudar nossas vidas).  Melanie Klein acreditava na terapia como uma forma de fortalecer as nossas relações de objeto internos, isto é, o nosso mundo interno. 

Veja leitor(a), que a terapia não promove frases de efeito mágicas ou afirma que o terapeuta retém uma “sabedoria” da vida que você não tem acesso; desta forma ela se difere de livros doutrinadores, programas comportamentais ou programas de metas. 

A escuta qualificada é feita com muito estudo, promovendo a atenção e o acolhimento plenos, sem julgamentos ou normativas. É um espaço totalmente seu, onde as pressões e as obrigatoriedades da vida ficam em suspenso para retornar o seu próprio chamado da existência. 

Os benefícios de um bom tratamento psicoterapêutico são inúmeros: redução do estresse, da ansiedade, da depressão, das doenças psicossomáticas, de conflitos interpessoais intermináveis, além da promoção de paz, bem-estar, longevidade, harmonia, equilíbrio, boas relações, com os outros e consigo mesmo. Não há uma “cura” proposta na psicanálise, pois ela não se sujeita a ser mera ciência instrumental, mas Winnicott definiu uma feliz relação de sujeito, aquele que quando retorna para a sua casa, está em paz ao ficar só consigo mesmo e que aproveita da sua própria companhia. Certamente não são diretrizes finitas e absolutistas, mas algo que certamente vale a pena contemplar. 

Ainda tem dúvidas?

Entrar para a terapia é uma escolha plena e corajosa, e pode levantar muitas expectativas e receios a respeito do processo. Entre em contato comigo para uma conversa. Meu propósito é que você fique plenamente esclarecido(a).